Asta 10 Parte 3 Antiques & Works of Art
Da Leiloeira Serralves
mercoledì, 10.7.24, 21:30
Rua Serralves, 1080/1084, Lordelo do Ouro, 4150-705 Porto, Portogallo
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LOTTO 1007:

DOMINGOS PINHO (1937)


Prezzo incluse commissioni.: 638
Prezzo iniziale:
550
Commissione per la casa d'aste: 16%
IVA: 23% Solo su commissione
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DOMINGOS PINHO (1937)

HOMENAGEM A CHARDIN” – Óleo sobre tela, representando composição abstrata em vários tons. Obra assinada no canto superior direito [DOMINGOS PINHO]. Verso da tela assinado e datado e a inscrição pelo cunho do autor [DOMINGOS PINHO 94 // “HOMENAGEM A CHARDIN”}. Trabalho com moldura em madeira patinada e pintada a negro.

Dim: 37x45 cm (Óleo)

Dim: 42,8x51,2 cm (Moldura)

 

Nota: Domingos Rodrigues de Pinho – Pintor e professor universitário, nasceu no Porto a 29 de julho de 1937. Em 1960, concluiu a Secção Preparatória para os cursos de Pintura e matriculou-se na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Concluiu o Curso Geral de Pintura em 1966 com a classificação de 17 valores e o Curso Complementar de Pintura em 1969, com 20 valores. Iniciou em funções na ESBAP em 1973. Em 1987 era assistente e em 1989 prestou provas de agregação. Cessou funções em 2001 e aposentou-se no ano seguinte. Domingos Pinho foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, o que lhe permitiu viajar pelos principais centros artísticos europeus (1966) e estudar o "Realismo do século XX" (1978). Foi um dos fundadores da Cooperativa Árvore (Árvore - Cooperativa de Actividades Artísticas), em 1963, e da revista de arte e letras intitulada "Paisagem". Exerceu também atividade como artista gráfico e ilustrador. Expôs coletivamente desde 1957 e realizou a sua primeira exposição individual em 1963. A evolução da obra de Domingos Pinho fez-se no sentido de uma geometrização que, nos anos 60 chegou à abstração. Nesta década dedicou-se a uma investigação matérica e gestual que abandonou na década seguinte, optando por um realismo meticuloso que figura objetos quotidianos. O rigor da imagem alia-se à sua estranheza, devendo relacionar-se "hiper-realismo" com "pintura metafísica". A partir de meados dos anos 80 e já durante a década de 90, assistiu-se a um regresso das pinceladas de caráter quase expressionista, inaugurando-se um novo ciclo na produção do pintor. O reconhecimento da sua obra tem merecido diversos prémios. Entre eles, os prémios "José da Costa Meireles" (Desenho), "Rodrigues Soares" (Pintura), "D. Ricardina da Costa Meireles", "Rotary Club do Porto" e "Três Artes". Tem obras em vários museus portugueses, como o Museu Nacional Soares dos Reis no Porto, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso em Amarante, o Museu de Ovar, o Museu Municipal de Estremoz, o Museu Nacional de Arte Contemporânea e o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. A sua obra está representada em coleções particulares, no país e no estrangeiro. Em 1986, a Galeria Nasoni no Porto, dedicou-lhe uma exposição antológica. Ref. Biog.Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses [pág.329] // Michael Tannock [pág.130] // Exposição de Artes Plásticas - Fundação Calouste Gulbenkian-1961 [est. 181].